segunda-feira, 31 de agosto de 2009

"Tia Hipocondriaca"


A Tia Hipocondríaca como já se está a ver, vive no estado patológico de tristeza causado pela ideia de doenças imaginárias. O problema é que muitas vezes passa das ideias imaginárias às reais... Enfim, consequências da proveniência do interior ostracizado...
Sim, que esta Tia é originária do interior, não sabemos muito bem se do interior de Portugal, à beira do Mondego, perto da Serra da Estrela (até o nome da serra, tinha que ser algo brilhante), se proveniente do interior da Europa, mais concretamente dos Alpes Suiços, a terra da Heidi e do Pedro (e a Clara que já anda), da Swatch, ou da Nestlé, ou não fosse a Suiça um país de vacas (talvez seja daqui o costume de chamar vaca a toda a gente).
Do interior para a civilização foi um pequeno passo que a Tia deu, chegando à invicta e mais tarde à cidade dos "ovos móis" ingressando no universo multi-étnico do centro de aprendizagem e do conhecimento, que é a UA. Aqui a Tia progrediu nos seus estudos, seguindo as pisadas de outras Tias "coltas", tornando-se Master em qualquer coisa ligada às quimicas e ainda vai querer mais... que é para a outra ver como é... e se for preciso rouba-lhe outra vez a cadeira na esplanada... (são opções!).
Mas voltando um pouco atrás, e de volta à invicta, foi aqui que ela abriu (ainda mais) o seu conhecimento sobre a vida dedicada ao showbizz, tornando-se mestra em espaços conventuais e outros afins, dando largas à imaginação e conciliando esse conhecimento com o mundo das fotocópias... o mundo da radioterapia foi ficando para trigésimo plano. Após ter concluído esses estudos com mérito e distinção, deslocou-se um pouco para sul a fim de também com mérito e distinção aprofundar os estudos na àrea das Saccharomyces cerevisiae, as pirosas de açucar e outras, tais como as T33 e G33... [As hetero e as homo já tinham sido objecto de estudo anteriormente, logo não havia motivo de outro estudo].
Neste mundo multi-étnico que a Tia encontrou, o desejo dela foi tão grande de o conhecer melhor, que foi com grande entusiasmo e alegria, que a Tia com eles passou a co-habitar, partilhando todas as sensações do que é viver no mundo subdesenvolvido, ou seja, viver no continente africano... Actualmente, a Tia "deslocou" este entusiasmo para leste, ou seja, procura as novas sensações de viver com as economias emergentes da China e da Índia... O que vale é que não é alérgica ao Caril... (quer dizer, por enquanto... lol).
Antes de terminar este pequeno intróito sobre a piquena, tenho de me referir a hiponcondria da Tia, porque é este o título que lhe foi atribuido... Ora como não podia deixar de ser a Tia, tem o hábito de ter doenças... e se não as tem inventa-as... E como se não bastasse a Tia é frequentadora assídua das Urgências hospitalares... (parece que a Administração do Hospital Dom Pedro está a pensar atribuir-lhe o cartão de cliente do mesmo, tendo já direito à garrafa de cliente, de soro, claro). São várias as estórias que a Tia passa neste mundo tão querido para ela e que obriga, também, os seus amigos a passarem... Desde pedir o numero da carteira profissional à médica de serviço, passando pelas pinturas sanguineas ao jeito de Salvador Dali na enfermaria, desde não gostar da tala que lhe deram lá (talvez por não combinar com o guarda roupa) e ir trocar por outra à Cliria, são muitas coisas que teríamos aqui para contar... Mas terão de ficar para mais tarde... Graças a Deus que há sempre umas minis para o pessoal que a acompanha ir bebericando, senão a espera seria uma seca (excepto para a Tia Carimbo que se tornou uma espécie de Tia Triagem).
Próxima Tia: "Tia CANESTEN"

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

"TIAS"


Tia CAMPERA
Tia CHIQUE
Tia ESTRANGEIRA
Tia HIPOCONDRIACA
Tia TONAN
Tia CARIMBO
Tia SEMPRE EM FESTA
Tia CANESTEN
Tia PASTEURIZADA
Tia SONECA
Tia ERMAL
Tia DUAS MENOS UM QUARTO
Tia FOLCLÓRICA
Tia FRESCA
Tia SALGADA

(Aceitam-se outras sugestões...)


terça-feira, 25 de agosto de 2009

A "Tia Estrangeira"

Estrangeiro é por definição uma pessoa natural de um país diferente daquele onde se encontra, mas e ainda segundo o dicionário de Língua Portuguesa da Porto Editora, é um adjectivo que significa que não pertence ou que se considera não pertencente a uma região, um grupo, etc.; estranho. A Tia Estrangeira enquadra-se mais nesta última definição, pois veio de malas aviadas da região "estranha" autónoma da Madeira do Tio Alberto João.

Chegada à mui nobre cidade Veneza de Portugal (ok, temos menos canais e menos pontes, mas pelo menos temos um ar mais respirável), muito só e abandonada, a piquena veio estudar para as catacumbas da universidade desta cidade, para o curso de ET (este também era estrangeiro, de outro planeta; e também um pouco estranho), onde as pessoas do sexo feminino não abundam e aí sentiria-se muito mais só.
Nestes casos o melhor é arranjar rapidamente amizades (selectivas) e/ou namorados (coisa que para a pariga não foi dificil, atendendo à cútis que a pobre apresentava).

Nesta nova aventura a piquena lá se foi integrando no seu look de serradela estrangeira, com sua piruca loira (samantha rox à secção de pirucas) até encontrar o seu principe encantado e viverem passados estes 447 anos sempre juntinhos...

Quer dizer, tirando os tempitos de ausência do dito, seja no Porto, em Coimbra, em Fortaleza ou até no Allgarve, sem esquecer a namorada oficial do rapaz, eles até passam algum tempo juntitos (desde que não haja jogo oficial de Poker, claro).

A nossa querida Tia quase quase a acabar o cursito da universidade (após 25 longos anos), já se prepara para uma nova etapa da sua vida artistica (sim que ela canta muito bem no karaoke, sem ser necessário anestesia), seja numa caixa do jumbo ou de outro hipermercado qualquer, quer seja a cuidar da prole (uns sete garotos ao género do "Sound of Music") que irá brotar do seu amor com o dito.

E por agora vamos ficar por aqui, deixando para mais tarde outras considerações sobre esta rica Tia, pois já são quase onze e meia e tenho de ir embora... (ainda não acabei o verdinho e o tampão está quase a virar abóbora...)


Próxima Tia: "Tia Hipocondríaca"

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

A Tia "Chique"...



Aqui está mais um capítulo das “Tias”, este especialmente dedicado à “Tia Chique”…

A Tia Chique como não poderia deixar de ser, nasceu à uns anitos, não muitos (talvez uns 30), prós lados da Quinta Particular dos Ferreira Pinto Basto, praticamente em berço de oiro, quiçá, mirra e incenso a acompanhar, pois ela é muito dada às religiões, sendo até coleccionadora de arte sacra… e mais não digo…
Desde nova sempre se interessou por tudo o que fosse ligado à arte, à cultura, à moda, aos intercâmbios entre regiões, etc… ou seja uma multifacetada. Como diriam alguns, um verdadeiro poço de “coltura” ou uma enciclopédia Luso-Brasileira nos seus 29 volumes, mais um com as actualizações e outro que a própria editora ainda não publicou, mas que esta Tia já o sabe de cor e salteado.

Da sua terra Natal até às Terras de Viriato, passando pela Capital e pela Invicta, às férias de Verão ou de Páscoa nos “Allgarves”, calcorreou quase todo o país e arredores. Também e como não poderia deixar de ser, pelo estrangeiro andou (não como a Linda de Suza) mas em turismo. As Terras de sua Majestade (da tia Isabel), Espanha (La Reiña), Itália, Suíça, Eslovénia e outros cantos da Europa, por esses caminhos ela calcorreou, não esquecendo Marrocos e chegando até, ao outro lado do Atlântico, tendo permanecido no Brasil e na Republica Dominicana. De facto, não é para quem quer, mas para quem pode (sem ph), chegando a ter o desplante (também para quem pode e para quem quer) de estar em pleno Mónaco a comer um Big Mac. Ora toma, que é para esses “chiques” verem como é…

Para terminar este intróito, ficando para mais tarde outras considerações, a Tia Chique, Virgem e Cabra de signo (claro), sempre foi muito dada aos convívios entre os seres da mesma espécie. Refiro-me, claro, às cabras (as de signo e as outras) e não às Virgens, atendendo a que tirando as que nascem em Setembro as outras estão em vias de extinção… Assim, é frequente ver a Tia em amenos convívios com as outras Tias nos seus covis de eleição, sejam eles estabelecimentos de diversão nocturna, aos de diversão diurna (refiro-me a praias e afins), conventos, ginásios e outros… É aí que encontra os seus amores e desamores, tendo claro está situações em que nas lusas águas e nos casos em que ela não se esgueira, qual eiró (enguia para os mais incultos), o seu coração é gamado.
Tudo isto tem mais encanto na hora da despedida… como se canta em Coimbra (Sô Dona Luísa dixit). Ah, desde que as “canelas” fiquem e os anéis também…
Próxima Tia: "Tia Estrangeira"

sexta-feira, 7 de agosto de 2009