quinta-feira, 20 de agosto de 2009

A Tia "Chique"...



Aqui está mais um capítulo das “Tias”, este especialmente dedicado à “Tia Chique”…

A Tia Chique como não poderia deixar de ser, nasceu à uns anitos, não muitos (talvez uns 30), prós lados da Quinta Particular dos Ferreira Pinto Basto, praticamente em berço de oiro, quiçá, mirra e incenso a acompanhar, pois ela é muito dada às religiões, sendo até coleccionadora de arte sacra… e mais não digo…
Desde nova sempre se interessou por tudo o que fosse ligado à arte, à cultura, à moda, aos intercâmbios entre regiões, etc… ou seja uma multifacetada. Como diriam alguns, um verdadeiro poço de “coltura” ou uma enciclopédia Luso-Brasileira nos seus 29 volumes, mais um com as actualizações e outro que a própria editora ainda não publicou, mas que esta Tia já o sabe de cor e salteado.

Da sua terra Natal até às Terras de Viriato, passando pela Capital e pela Invicta, às férias de Verão ou de Páscoa nos “Allgarves”, calcorreou quase todo o país e arredores. Também e como não poderia deixar de ser, pelo estrangeiro andou (não como a Linda de Suza) mas em turismo. As Terras de sua Majestade (da tia Isabel), Espanha (La Reiña), Itália, Suíça, Eslovénia e outros cantos da Europa, por esses caminhos ela calcorreou, não esquecendo Marrocos e chegando até, ao outro lado do Atlântico, tendo permanecido no Brasil e na Republica Dominicana. De facto, não é para quem quer, mas para quem pode (sem ph), chegando a ter o desplante (também para quem pode e para quem quer) de estar em pleno Mónaco a comer um Big Mac. Ora toma, que é para esses “chiques” verem como é…

Para terminar este intróito, ficando para mais tarde outras considerações, a Tia Chique, Virgem e Cabra de signo (claro), sempre foi muito dada aos convívios entre os seres da mesma espécie. Refiro-me, claro, às cabras (as de signo e as outras) e não às Virgens, atendendo a que tirando as que nascem em Setembro as outras estão em vias de extinção… Assim, é frequente ver a Tia em amenos convívios com as outras Tias nos seus covis de eleição, sejam eles estabelecimentos de diversão nocturna, aos de diversão diurna (refiro-me a praias e afins), conventos, ginásios e outros… É aí que encontra os seus amores e desamores, tendo claro está situações em que nas lusas águas e nos casos em que ela não se esgueira, qual eiró (enguia para os mais incultos), o seu coração é gamado.
Tudo isto tem mais encanto na hora da despedida… como se canta em Coimbra (Sô Dona Luísa dixit). Ah, desde que as “canelas” fiquem e os anéis também…
Próxima Tia: "Tia Estrangeira"

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